04 agosto, 2009

Ver Hoje

Acordo, e vou correr... Adoro correr pela manhã, sentir o ar fresco na cara. Consigo pensar nos meus problemas, e tomar decisões e resoluções. A esta hora não anda quase ninguém na praia, ando completamente à vontade.

Chego a casa tomo um duche rápido, faço a barba, visto o fato, arranjo o cabelo, pequeno-almoço, perfume e ponho-me a caminho. Está um Sábado de Verão fantástico, não está demasiado calor, e corre uma brisa agradável. Não há transito e chego ao meu destino em 15 minutos. Coloco o cartaz cá fora, entro e abro as janelas, para que o cheiro a mofo seja menos intenso, a seguir ponho uma musica no leitor – Hoje vai ser jazz! - pulverizo as divisões com um pouco de ambientador.

Acho que os clientes que procuram uma casa, devem entrar e sentirem-se confortáveis imediatamente, para se sentirem em sintonia com ela. Por isso procuro tornar estas casas abertas ao publico o mais humanizadas possível.

Espero que o cartaz dê resultado… Este mês só vendi 1 apartamento. Se não subo as vendas a “Home Sweet Home” ainda me dispensa… Mas estou optimista e como agora está na moda abrir as casas durante um dia inteiro para quem quiser ver, em vez de as visitas serem marcadas, acho mesmo que vou conseguir vendê-la. Talvez devesse acrescentar no cartaz o nº de telemóvel para além das letras garrafais “Ver Hoje – Vende-se moradia”. Bem… Vamos ver como corre.

Por volta das 10 da manhã entram os primeiros potenciais clientes, um casal jovem que vai casar dentro de meio ano. Depois de alguns anos neste ramo começamos a conhecer as pessoas e sinceramente… não me parece que esta seja a moradia indicada para eles. Às vezes vê-mos as pessoas e percebemos imediatamente do que pretendem, e eles queriam algo mais modesto. Ao meio-dia entrou outro casal que vinha apenas matar curiosidade… Mostro a casa, perguntam o preço, tamanho da garagem, quantos metros quadrados tem o jardim, e no fim vão embora.

Vou comer uma sandes ao café mais próximo, o dia está a ficar mais quente. Por baixo do casaco, camisa e gravata começo a suar um pouco. A praia está cheia e cada vez chegam mais veraneantes. Que vontade de ir apanhar uns banhos de sol e dar umas braçadas naquele mar azul. Mas não pode ser. Tenho que ir vender aquela moradia.

Meto-me no carro, ligo o ar condicionado e volto para o meu local de trabalho.

A casa situa-se em Miramar numa daquelas ruas cheias de árvores, é uma casa antiga que foi totalmente restaurada, com 4 frentes, divisões com luz directa, 4 quartos, 4 casas de banho (2 privadas com jacuzzi e 2 de serviço), anexo, garagem para 3 carros, 500m2 de área coberta e 2000m2 de área descoberta, cozinha totalmente equipada, roupeiros embutidos, caixilharia térmica, vidros duplos, aspiração central, aquecimento central, alarme, sistema de vigilância, jardim e a cereja no topo: a fantástica piscina em forma de rim… Que está cheiinha de água azul. – Que vontade de dar um mergulho! - A casa que está completamente mobilada pois os antigos donos pretendem desfazer-se dela com o conteúdo. O mobiliário era de um estilo moderno um pouco minimalista contrastando com a arquitectura do edifício. Uma casa de sonho e prontinha a habitar.

Às 14h chegou um homem sozinho, mostrei tudo, mas quando lhe disse o preço… A cara dele mudou de expressão…

Até por volta das 19h mostrei a casa a mais 3 casais, um deles ficou muito entusiasmado. Felizmente já estava a chegar ao fim. Às 19:30h fecho as portas e vou embora, já não era sem tempo. Vou até à varanda ver se a rua mostra algum movimento.

Quando faltavam 15 minutos para me ir embora, chega uma mulher num Mini Cooper vermelho. Saiu do carro, atravessou o passeio e entrou na casa.

- Boa tarde!

- Boa tarde! Seja bem-vinda.

Que estranho… Fechou a porta da entrada… Tudo bem… Assim não entra mesmo mais ninguém fora de horas.

- Eu sou o Gonçalo!

- Maria.

- Vamos ver a casa? Começamos pelo andar de cima!

Volto-me de costas para ir buscar um folheto e quando me viro ela está a olhar para mim de alto a baixo. Depois olhou-me nos olhos e deu um sorriso muito subtil. Deve ter gostado do que viu… Nem tentou disfarçar.

Faço-lhe sinal para ela ir à minha frente. Era uma bela mulher tinha cabelos castanhos, tez dourada, trazia um vestido que acompanhava as curvas do seu corpo muito elegante com um padrão em tons de preto amarelo e branco, uma mala Luís Vuitton, e uns sapatos de salto alto. Tinha uma silhueta fantástica e um andar muito sensual. Enquanto subíamos as escadas pensei para comigo: Não te estiques, ela é uma cliente, tens que vender a casa e concentra-te nisso. Vá pensa em futebol…

Mostrei o 1º andar de cima todo e ela mal falou, acenava com a cabeça e dizia que sim. A sua forma de estar até me deixou um pouco desconfortável, parecia que me estava a provocar com olhares, sorrisos e gestos. A dada altura eu nem sabia muito bem como reagir, mas mantive-me à defesa.

O sol estava a começar a pôr-se e entrava na casa uma luz avermelhada. Já passava das 19:30h de certeza!

Descemos as escadas fui buscar o meu telemóvel à mesa de jantar antes de lhe mostrar o rés-do-chão.

Quando me voltei ela estava à minha frente e encostou-se a mim, olhou-me bem nos olhos e deu-me um leve beijo nos lábios. Senti o meu coração a acelerar, senti-me atraído por ela mal a vi a sair do Mini. Olhou-me nos olhos novamente como que à espera de resposta e eu não resisti e beijei-a. Primeiro devagar, mas depois com mais intensidade. Senti o gosto da sua boca a invadir a minha. Fiquei a arder imediatamente. Ela agarrou-me a gravata e puxou-me para o sofá, empurrou-me e fiquei deitado. Puxou o vestido um pouco para cima e sentou-se sobre mim.

Sorriu quando sentiu o meu pénis já erecto entre as suas pernas.

- Sr. Gonçalo!!! Seu maroto!

Passei as minhas mãos nas suas pernas, eram tão macias e não tinham um único pêlo. Ela tirou-me a gravata e pousou-a no sofá, começou a desabotoar-me a camisa rapidamente.

- Bronzeado, tonificado!!! Muito bem Sr. Gonçalo!

Esta mulher estava a tirar-me do sério, e eu nem sabia muito bem como reagir, ela estava completamente à vontade consigo e… comigo. O perfume dela era inebriante e parecia que me estava a deixar mais relaxado. Esta mulher sabia bem o que queria, isto notava-se no seu olhar provocador, nos seus gestos sem hesitação, na sua voz.

Começou a beijar-me os lábios, o pescoço, o peito e depois pegou nas minhas mãos e chupou-me um dedo, não tirando os seus olhos dos meus. Estava a ficar cada vez mais excitado.

Pegou na gravata e atou-me as mãos ao braço do sofá. Fiquei um pouco apreensivo, afinal de contas, isto podia ser só uma manobra para me assaltar. Tentei libertar-me mas estava mesmo bem atado.

- Não se preocupe Sr. Gonçalo!

Resisti mais um pouco mas acabei por me render.

Ela levantou-se e começou a tirar o vestido, correu o fecho até baixo e tirou o vestido, trazia lingerie preta de cetim e renda. Tinha um corpo espectacular, escultural. Ela era linda, mesmo linda em todos os aspectos, irresistível.

Tirou-me os sapatos e sentou-se na beira do sofá, beijou-me enquanto a sua mão me desapertava as calças. Fez deslizar a sua mão por dentro das minhas calças e agarrou o meu pénis, senti-me estremecer, os meus sentidos estavam à tona. Estava a sentir aquelas carícias com 10 vezes mais intensidade. Ela estava a dominar-me. Quis possui-la naquele momento, saborear cada pedaço do seu corpo colado ao meu. Mas pouco me conseguia mexer. Aproximou-se do meu ouvido e sussurrou:

- Quero-te assim, ansioso, quente, à minha espera. – e fez passar a sua língua pela minha orelha. Soltei um gemido baixinho. A sua respiração ao meu ouvido estava a deixar-me louco de tesão. Os seus olhos penetravam-me enquanto me seduzia.

Levantou-se e saiu da minha beira, do sofá não consegui ver para onde ela foi, mas consegui ouvir os seus saltos altos a afastarem-se apenas um pouco e depois a voltarem na minha direcção, quando a vi de novo estava com um preservativo na mão que pousou em cima do meu peito. Começou a tirar o soutien tinha os seios fantásticos, os mamilos bem delineados, com o tamanho certo, a cor certa, depois tirou a tanga, tinha apenas um pequeno triangulo de pêlos, muito bem aparado.

- Solta-me. – pedi-lhe, apetecia-me tocá-la, beijá-la, senti-la contra mim, saboreá-la.

- Não. Eu sei que estás a gostar assim, porque haveria de te soltar?!

Tirou-me as calças e os boxers, senti-me embaraçado naquela posição, só de camisa. Sentou-se em cima de mim novamente, beijou-me, as suas mãos percorreram o meu pescoço, o meu peito, até ao meu pénis. Senti-me outra vez naquele estado de êxtase. Ela colocou o preservativo, beijando-me o ventre. E sentou-se em cima de mim.

O meu pénis encaixava-se perfeitamente dentro dela, ela também estava muito excitada, movimentava-se em cima de mim devagar acariciando os seios, gemendo baixinho. Estava tão quente.

A nossa respiração estava sintonizada, os nossos gemidos cada vez mais altos, os nossos movimentos cada vez mais rápidos. A música já tinha acabado e só se conseguia ouvir o nosso gozo.

- Solta-me por favor! – Pedi-lhe com ar de cãozinho abandonado.

Ela aproxima-se e com apenas uma mão desata-me. Sentei-me, abracei-a, beijei-a, e toquei-lhe os seios até ficarem duros, as minhas mãos percorreram o seu corpo quente e macio, o seu perfume deixava-me embriagado, a sua pele macia, a sua boca, levava-me à loucura. Levantei-me do sofá com ela ainda em mim, segurei-a pelas nádegas, e levei-a até à mesa de jantar. Sentei-a e ela enrolou as pernas à minha volta, empurrando-me para si gemendo alto. Aproximei-me dela e beijei-a, e agarrei-a enquanto as minhas investidas eram mais fortes, as suas mãos arranharam as minhas costas, da boca saiam gemidos de prazer e gritos de tesão, ela estava a ficar descontrolada, sentia o seu corpo todo a tremer. O suor escorria na nossa pele. Eu também já não aguentava mais e vim-me com um longo grito.

Ficamos alguns momentos a olhar um para o outro com um certo ar de satisfação até conseguirmos regular a nossa respiração.

- Vamos tomar um duche? - pergunto, afinal podemos aproveitar a casa, está pronta a habitar.

- Sim!

Levantamo-nos, procuramos as nossas roupas, dei-lhe a minha mão e fomos nus até ao quarto principal, tirei toalhas do armário enquanto ela temperava a água. Entramos juntos para o duche, beijamo-nos demoradamente, desta vez eram beijos diferentes, menos carnais e pelo menos de minha parte com mais sentimento. Acho que estava a apaixonar-me por aquela mulher, pela Maria. Estes pensamentos assustaram-me um pouco, mas depressa se desvaneceram com mais um beijo. Ela era linda até no banho, a água a escorrer-lhe pelo corpo, pelo cabelo, pelo rosto tornava-a muito sensual.

Acabamos o duche, enrolamo-nos nas toalhas e fomos até ao quarto onde estavam as nossas roupas. Não queria que aquele dia acabasse já. Começamos a vestir a nossa roupa um pouco enrugada e descemos até à sala. Os nossos olhares eram cúmplices.

Ela foi até à sua mala e tirou um pequeno bombom de chocolate que me deu na boca juntamente com um terno beijo.

- Janta comigo hoje!?

- Não.

- Vamos voltar a ver-nos? – receava ouvir a resposta.

- Penso que não. - Lançou-me um olhar que achei ser de alguma tristeza e disse - Parabéns Sr. Gonçalo!

Com esta frase abriu a porta e saiu da casa. Fiquei perplexo com a última frase. Não percebi. Entretanto o meu telemóvel toca.

- Parabéééns – gritam do outro lado da linha, eram os meus amigalhaços, consegui reconhecer a voz do Pedro, do Carlos e do Zé.

Já não me lembrava que hoje era o meu aniversário, com os problemas de trabalho, esqueci-me completamente.

- Gostaste do bombom que te demos???!!! He he he, Ha ha ha!!! – riam-se muito alto

- Olha que foi muito difícil convencê-la… He he he!!! Mas quando ela te viu, disse logo que alinhava!!!

Algo fez clic dentro de mim. Desliguei imediatamente o telemóvel e corri para fora da casa apenas para poder ver o Mini vermelho no final da rua a virar à esquerda.

Voltei a ligar-lhes para eles me darem o contacto dela e eles gozaram comigo à brava, e não mo deram. Acabei por jantar com eles, mas não lhes disse uma única palavra do que aconteceu naquela tarde, apesar da insistência.

Passei o Domingo em casa um pouco deprimido, nem sequer fui correr de manhã. Na segunda-feira voltei à casa para tentar vendê-la. Tinha uma marcação às 19h, mas já eram 19:30h.

Cheguei, pousei os folhetos e os cartões e sentei-me no sofá, naquele sofá. Estava de mau humor. Aquela experiência deixou-me apaixonado pela Maria. Eu não queria acreditar mas era a realidade. Não consegui deixar de pensar na Maria o Domingo e a Segunda-feira inteira. Ainda conseguia sentir o seu perfume naquela sala. O nome dela repetia-se na minha cabeça vezes sem conta.

10 minutos depois batem à porta, nem reparei que a tinha fechado quando entrei.

- Pode entrar! – gritei, francamente não me apetecia estar ali.

- Boa tarde Sr. Gonçalo.

Voltei-me imediatamente para trás ao reconhecer a voz.

- Não consegui tirar-te da minha cabeça – disse ela

- O meu nome é Ana!

Lana Fraga

02 junho, 2009

Desconhecido

- Já saí de casa e passo aí dentro de 10 minutos! Dou uma buzinadela para saírem, ok?
- Tchau então e até já meninas!
Fixe, está a dar a minha música favorita na rádio. Está a começar bem… Vou buscar as gajas para irmos para a noite…

Que raios tenho sempre que esperar por elas… Que atrasos de vida!
- Olá?! Estava a ver que não era hoje!!!
- Olá Mónica! Mas que gira que estás hoje… Olha só Vera! Mini-saia, perninha ao léu! Vais lá vais…
- Muda de assunto, muda!!! Eu disse daqui a 10 minutos e não 20!
- Deixa ver, Deixa ver, Uauu!!! Muito bem! Hoje vamos arrasar. Tou com um feeling!
- Tás com um feeling, tás!!! Cá para mim hoje vens é de gatas para casa!!! Com esse power todo!!!
- Então e onde vamos hoje?
- Vera, hoje és tu a escolher… Da última vez foi a Gaby, e antes fui eu… Por isso…
- Já sei! Hoje vamos para o Porto, vamos áquele bar que fica na Ribeira, lembram-se? Até ficamos com o flyer?
- Parece-me bem! Que achas Gaby?
- Por mim, já sabem, tudo na boa! Quero é diversão!!!
- Vamos só abastecer primeiro!

Chegamos ao bar e entramos logo, ficava numa daquelas ruinhas estreitas da Ribeira. Era pequeno mas muito agradável, a música era óptima para dançar, o ambiente estava ao rubro. Toda a gente a dançar em cima das mesas e das colunas de som. A loucura tinha invadido aquele lugar… Pedimos Vodka para começar… Já não seria a primeira vez que íamos de táxi para casa, por isso não estávamos muito preocupadas com o teste de alcoolémica. Começamos a dançar ao pé do bar, e lentamente fomos sendo arrastadas para o meio do espaço tal era a quantidade de gente.
Senti alguém tocar-me no ombro.
- Mónica! Já viste aquele ali? Está há montes de tempo a micar-me…
- Qual? O moreno despenteado? – Tinha que gritar para me fazer ouvir.
- Não! O amigo desse que está ao lado!
- Vai lá, Gaby!!! É giro!
- Achas?
- Claro! Que tens a perder… Se não gostares vens-te embora! Paciência!
Ela foi ter com o tal moreno. Fiquei eu e a Vera! Dançamos como malucas durante pelo menos mais uma hora. Como já estava a ficar cansada fui até ao bar encostar-me um pouco. A Vera ficou na pista a conversar com uma recém amiga.
Comecei a olhar à volta e não vi nada que interessasse… Pedi mais uma vodka. Voltei a virar-me para a frente e foi então que o vi. Os nossos olhos prenderam-se imediatamente. De repente tudo começou a andar em câmara lenta, deixei de ouvir a música, só consegui vê-lo, os seus olhos entravam dentro dos meus, tudo o resto ficou desfocado. Só existíamos nós os dois naquele momento. A minha respiração parou. Senti aquele frio na barriga como quando um casal apaixonado se beija pela primeira vez. Parecia que conhecíamos á anos. Parecia que os seus olhos me conseguiam ler, e que conhecia todos os meus segredos.
- Hei!!! Cuidado! – Resmunguei quando de repente, me empurraram com força e deixei cair o meu copo de vodka.
- Desculpa! Eu pago-te outro copo!
Quando olhei para a frente outra vez, ele já não estava lá. Olhei em volta e procurei-o mas não o vi em lado nenhum. – Merda!
Parecia-me que conhecia a cara do gajo que me empurrou de algum lado… Pois, era o moreno despenteado… O amigo do amigo da Gaby… - Que boa maneira de meter conversa… Assim não vais longe, não!
- É o mínimo que podes fazer!
- O que estavas a beber?
- Vodka com gelo!
- Bem! Uma bebida potente!!!
Não estava para o aturar, depois do que ele me tinha feito. Dei-lhe um sorriso amarelo enquanto esperava o meu copo novo.
- Eu chamo-mo Pedro e tu?
- Olha Pedro, eu não estou interessada em ti… Jogo noutra divisão, entendes? – Isto costuma resultar sempre.
- Desculpa, só queria passar algum tempo a conversar contigo, pareces simpática!
Entretanto chegou o meu copo. Pego nele imediatamente e digo-lhe:
- É melhor ires passar esse tempo a conversar sozinho, ok? Estás a estragar-me a noite!
Não estava a mentir, estragou-me mesmo a noite. Fiquei logo de mau humor com o empurrão. Que gajo parvo.
- Ok, ok! Então até qualquer dia!
- Adeusinho!
Continuei à procura daquele desconhecido mas não o vi mais. Procurei as minhas amigas e elas estavam enroladas com novas “amizades”. Meia hora depois decidi sair um pouco para apanhar ar.
Cá fora estava mais fresco, era uma noite quente de verão, estava-se muito bem na rua. Fui andar um pouco por ali perto e fumei um cigarro. Estava com uma sensação estranha, parecia que havia alguém a observar-me, mas quando olhava não estava ninguém.
Não conseguia esquecer aquele olhar profundo. Nunca tinha sentido aquilo.
Dei mais uns passos e nem queria acreditar, era ele. Estava a fumar um pouco mais à frente. Estava a olhar para mim e sorriu, eu retribuí o sorriso e aproximei-me dele! Enquanto me fui aproximando consegui vê-lo na totalidade, era alto, moreno com cabelos castanho claro, olhos muito azuis, ombros largos, trazia uma camisa preta e uns jeans pretos também.
- Olá! Boa noite!
Ele não respondeu, agarrou-me na cintura e encostou-me à parede, olhou-me bem nos olhos por instantes e beijou-me. Senti-me arrebatada pela força daquele beijo, por aqueles lábios quentes, a sofreguidão das nossas línguas. Não resisti. Tudo à nossa volta parou, só conseguia ouvir o meu coração, parecia que estava a bater nos ouvidos cada vez mais alto.
Optei por esquecer que o tinha acabado de conhecer e toquei-lhe o peito, aproximei-me do corpo dele, pedindo em silêncio mais um beijo. E esse beijo veio. Beijou-me o rosto, a boca, começou a descer pelo pescoço e a mordê-lo suavemente. As minhas mãos percorriam as suas costas e o peito, as mãos dele estavam na minha cintura e aos poucos uma delas desceu até à minha perna, contornou a coxa, e agarrou a nádega… Senti o calor que vinha de dentro das suas calças. A sua mão deslizou até ao meu seio e agarrou-o, beijou-me o mamilo mesmo por cima do meu top e senti-o a ficar duro dentro da sua boca. Começou a afastar o top do caminho e agarrou os meus seios com firmeza.
- Aqui não! – Estávamos numa rua demasiado iluminada para podermos explorar aquele momento.
Agarrou-me a mão e puxou-me para um beco mais resguardado. Encostou-me novamente à parede e roçou o volume que tinha dentro das calças em mim. Afastou-me o top, agarrou-me os seios e beijou-os intensamente, fez rodar os dedos à volta dos mamilos que ficaram imediatamente duros. A sua mão começou a baixar e tocou-me na rata. Baixou-se e tirou-me a tanga, abriu-me um pouco as pernas, levantou-me a mini-saia e começou a beijar-me. A sua língua começou a massajar-me o clítoris primeiro, devagar, aumentando de ritmo até eu começar a gemer. Mordi os lábios para me conseguir conter. Sem avisou enfiou um dedo dentro de mim, até ao fundo, arrancando-me um longo gemido de prazer. Acariciou-me, beijou-me, lambeu-me, mordiscou-me e enfiou mais um dedo movendo-os intensamente dentro de mim. Quase me vim naquele momento. Os meus gemidos pareciam gritos no silêncio da noite. Enquanto estava encostada à parede esqueci onde estava, esqueci do resto do mundo e entreguei-me a ele.
Levantou-se e comecei a desabotoar-lhe a camisa, tinha os músculos bem definidos, a sua pele e o seu cheiro eram doces. Passei a minha língua pelos contornos do seu peito. Consegui ver o volume dentro das suas calças, passei a mão e abri-lhe as calças, e puxei o seu pénis enorme e rijo. Baixei-me e beijei-o, ao de leve. Era tão excitante saborear o seu tesão. Depois meti-o o mais que pude dentro da minha boca e ouvi o seu gemido de prazer. Acariciei-lhe os testículos e beijei-os, fiz passar a minha língua pelo seu pénis desde os testículos até à cabeça, onde fiz rodar a minha língua, meti-o na boca outra vez e agarrei-o com força. Não me deixou continuar e levantou-me, retirou o preservativo do bolso e colocou-o rapidamente. Levantou-me e pegou em mim ao colo, entrelacei as minhas pernas à volta da sua cintura, ele encostou-me à parede enquanto me segurava com as mãos nas nádegas.
O seu pénis intumescido penetrou-me facilmente tal era o meu desejo, senti uma onda de prazer a percorrer o meu corpo todo, não consegui evitar os gemidos. Saiu e entrou outra vez em mim, profundamente, saboreando a minha carne húmida, e levando-me ao delírio.
O ritmo dos movimentos começou a acelerar, o nosso suor misturava-se no nosso peito. Os nossos gritos misturavam-se com beijos. As suas mãos apertavam as minhas nádegas com força. Os meus mamilos roçavam no seu peito húmido de suor.
Cada vez gritávamos mais. Eu forçava as suas investidas com as minhas pernas.
- Ahh, ahh! Estou quase… estou quase – sussurrei com a minha respiração ofegante.
Os seus movimentos tornaram-se ainda mais rápidos, apertei-o bem dentro de mim, até que ele se enterrou profundamente na minha carne quente, vindo-se num estremecer de prazer, enquanto gemíamos bem alto.
Beijou-me ainda dentro de mim. Pousou-me no chão e vestimo-nos.
Alguns momentos depois oiço chamar por mim ao longe, era a voz da Vera. Peguei-lhe na mão e comecei a andar em direcção à rua principal. Ele largou-me a mão e ficou para trás. A voz da Vera estava cada vez mais longe, tinha que ir ter com ela ou ia ficar sozinha no Porto. Fui até ele e beijei-o nos lábios docemente.

Anos depois, aquele desconhecido e aquela noite ainda não me saíram do pensamento. Cada segundo, cada gemido, cada suspiro. Relembro o prazer intenso e alucinante daquele orgasmo, que me invadiu naquela noite quente de Verão.
Nunca mais o vi, nunca soube o seu nome, nunca ouvi a sua voz.

26 maio, 2009

Seda

- Anda! Beija-me a rata. Isso, vai, mais… Aiiih!!! Humm!
A língua quente do Bruno a deslizar na minha rata deixa-me sempre louca de desejo.
- Isso, chupa-me, assim mesmo...
A forma como ele me faz um minete é indescritível, primeiro passa muito devagar a sua língua quente pela minha rata, de forma a saboreá-la toda, ele sabe que eu fico maluca com isso, o calor da língua contagia-me e fico ainda mais excitada. Depois começa-me a chupar o clítoris, suga-o e larga-o repetidamente, eu só consigo estremecer de prazer.
- Isso, tu sabes como eu gosto, aí mesmo, vai chupa, sim, mais depressa.
É bom quando o Bruno obedece aos meus comandos. Não sou propriamente mandona… Mas, como se costuma dizer, gosto de ficar por cima. E acho que ele não se importa nada com isso.
- Ahh, ahh, agárra-o, isso!
Quando ele me segura o clítoris com os lábios e começa a agitar a cabeça. Aí sim… Perco completamente o controlo. Só consigo suster a respiração para não gritar…
Retiro a minha perna de cima do tablier e a outra do banco dele e começo a desapertar-lhe as calças, o seu pénis está completamente erecto.
- Põe o teu banco para trás.
Assim tenho mais espaço entre ele e o volante, ajoelho-me em cima dele com os joelhos no espaço que resta nas laterais do banco, ele deita-se. Coloco o preservativo depressa e enterro o seu pénis na minha rata, todo de uma vez. Ele geme de prazer e agarra-me as mamas.
Vou investindo contra o seu pénis com mais rapidez, o carro abana todo…
- Ahh, Ahh, Lena, és demais!
- Gostas, assim, queres mais rápido?
O que vale é que estou em forma…
- Lena, estou quase, ahh!
Começo a aumentar a rapidez e um minuto depois ele desfaz-se dentro de mim. É pena eu ainda conseguia mais uns minutos…
- Amo-te!
- Eu também.
Saio de cima dele e sento-me no meu banco, puxo o meu top para cima – que estava na cintura - e procuro a minha tanga no tablier e depois acabo de me vestir.
- Já estás pronto? Já está na hora de eu entrar!
Saímos do carro e vou buscar o meu trolley com a roupa para esta semana à mala.
- Amo-te muito, vou ter tantas saudades tuas esta semana!!!
- Eu também! Agora tenho de ir está bem?
Beijamo-nos e eu dirigi-me ao portão enquanto ele arranca.
Estava a ter alguma dificuldade em fechar o portão, é de ferro muito pesado,
- Deixe estar que eu fecho!
- Ai! Que susto, Dr. Sérgio!
- Desculpe, não era a minha intenção!
- Sim! Claro! Não estava à espera de o ver aqui, só isso.
- Vim passear o Bob, e estava a observá-la a ter problemas com o portão!
Espero que tenha sido só isso que observou… Há quanto tempo é que ele estaria ali?!
- Então boa noite Dr. Sérgio!
- Boa noite Lena!
Segui o passeio de pedras até às traseiras da mansão, fui para o meu quarto, desfiz a minha mala, fui à casa de banho e adormeci.


Às 6 da manhã o meu despertador já estava a tocar… Tenho que preparar o pequeno-almoço para o Dr. Sérgio e para a Dr.ª Marta. Daqui a uma hora eles já estão na sala de jantar.
- Odeio esta farda!
Penso alto, é mesmo uma farda à moda antiga, vestidinho preto com botões à frente, mangas compridas e avental de peito branco… Só falta o “chapelito” ou lá como aquilo se chama na cabeça! O que vale é que o meu lado sensual ultrapassa este obstáculo, ando sempre com uns collans pelo meio da coxa que aderem à pele com silicone, com uma enorme barra de renda, e um conjunto de lingerie, tanga bem pequenina e soutien bem decotado. Pode parecer um pouco vulgar, do género striper, mas eu sinto-me super sexy… e isso é que importa…
Tenho montes de conjuntos deste estilo, em várias cores, vou mudando conforme o meu estado de espírito… Hoje é femme fatale, preto.
Sinto-me mesmo bem, não sei se terá a ver com a queca de despedida de ontem.

Às 7h a mesa com o pequeno-almoço já está pronta, começo a ouvir os passos da Dr.ª Marta a descer do seu quarto no 1º andar. O barulho dos saltos altos é inconfundível.
- Bom dia Lena!
- Bom dia Dr.ª! O Dr. Sérgio não vai descer?
- Não Lena, o Dr. hoje fica em casa, tem algumas questões para resolver e não vai ao consultório.
- Para o almoço faça peixe grelhado por favor.
Que nojo! Vou ficar a cheirar a peixe todo o dia.
Retirei-me para a cozinha e fui levantar a mesa quando ouvi o Mercedes da Dr.ª a arrancar.
Fui levantar a mesa. O Dr. não veio tomar o pequeno-almoço…

Comecei por limpar o quarto dos patrões, abri as janelas, fiz a cama, aspirei e limpei o pó.
A casa tem um estilo clássico com móveis pesados, provavelmente antiguidades, e quadros em quase todas as paredes de vários géneros de pintura. Parece um castelo, com tectos altos e portas pesadas com dobradiças de ferro, quase parece medieval. Depois do quarto passei para o escritório, os restantes quartos da mansão não precisavam de ser limpos hoje, raramente eram usados por isso, a não ser que fosse alguém passar a noite à mansão só os limpava duas vezes por mês e esta semana não era necessário.
Passei ao escritório, mal entrei vi o Dr. Sérgio… Lembrei-me imediatamente da noite anterior… será que ele me viu com o Bruno?
- Desculpe, não sabia que estava aqui.
- Não faz mal, pode entrar e limpar.
- Mas se calhar vou incomodá-lo!
- Não se preocupe, daqui a pouco vou fazer um intervalo.
Comecei por limpar o pó, ia aspirar só quando ele fizesse o tal intervalo.
O Dr. Sérgio era um pedaço de mau caminho… Era moreno com uma tez dourada, alto, olhos verdes e cabelos castanho claro, corpinho de ginásio, e sempre perfumado. As mãos dele estavam sempre arranjadas, provavelmente fazia manicura, já não era a primeira vez que reparava nisso. Ele hoje estava muito relaxado, trazia um roupão de seda apenas, e umas calças a combinar para baixo. A abertura do roupão deixava ver os seus músculos bem esculpidos do peito e da barriga. Meu Deus! Nunca o vi assim, tão… despido… Fiquei logo com calor. Só de imaginar que ele me pode ter visto ontem numa cena sexual. Que vergonha! Mas também, se viu está visto… não posso fazer nada.
Ajoelhei-me de costas para o Dr. para limpar a mesinha que está ao pé dos sofás, e qual o meu espanto quando através do reflexo da porta de vidro do bar o vejo a olhar para mim, ou melhor… para o meu rabo… Achei alguma graça. Afinal ele estava agora a ver-me com outros olhos… Resolvi arriscar e inclinei-me para a frente para chegar à ponta da mesa, assim fiquei com os meus collans a verem-se de certeza e provavelmente a minha mini tanga também, acho que até os olhos dele saltaram das órbitas…
Não é por nada mas eu até não sou nada de se deitar fora. Sou alta, tenho olhos e cabelos cor de mel, a minha tez é clara, sou escultural, as minhas mamas preenchem uma boa mão com uns mamilos rosados definidos, nem demasiado grandes nem demasiado pequenos, o meu rabo é redondo e cheio, e as minhas pernas demonstram bem o meu trabalho no ginásio ao fim de semana.
Acho que o Dr. Sérgio ficou um pouco atrapalhado e saiu do escritório sem dizer uma palavra.
Acabei de arrumar o escritório e fui até à cozinha começar a preparar o almoço.
- Dr. Sérgio precisa de alguma coisa?
Fiquei espantada de o ver ali.
Ele aproximou-se de mim, e consegui ver o tesão dele por dentro das calças de seda. Uau!!! Não sabia bem como reagir mas achei que devia aproveitar. Ele beija-me e aperta-me o meu rabo, Fiquei húmida imediatamente… Encosta-me à mesa da cozinha e desaperta as calças dele, que deslizam para o chão. Mas que belo pénis, grande, grosso, com a cabeça bem vermelha.
Enquanto isso eu tiro a minha tanga, assim ele pode perceber que eu também o quero.
Ele levanta-me e senta-me em na ponta da mesa, dá um sorriso malandro quando ao abrir-me as pernas viu a minha rata completamente depilada.
Enfiou o seu enorme pénis dentro de mim, uma e outra e outra vez, cada vez os seus movimentos eram mais rápidos. Era delicioso sentir o seu membro vibrante dentro de mim.
- Ahh! Ahh! Ahh!
Comecei a gemer ao ritmo dos seus movimentos, e ele também.
Toda a loiça que estava em cima da mesa tilintava. Poucos minutos depois – muito poucos minutos – ele veio-se em cima da minha ratinha.
Pobre Dr. Sérgio a tua mulher pôs-te a pão e água… E agora vens-te num instante… Nem aproveitas. Foi a única coisa que consegui pensar.
Ele puxou as calças para cima e saiu da cozinha sem dar uma palavra. Parece que precisa de ser mais educado… Pelo menos podia ter agradecido. Afinal de contas eu não fiquei lá muito satisfeita com a sua prestação…
Até fiquei um pouco chateada, as quecas de ontem e hoje tinham sido tão rápidas que eu até fiquei desconsolada.
15 Minutos depois ouvi o carro dele a arrancar a alta velocidade.
Fixe, assim é almoço só para um… já não faço peixe de certeza…


Os patrões não vieram jantar, fui dormir bem cedo.
Acho que estava a sonhar com o Bruno quando fui despertada por alguém que me tapou a boca com a mão.
- Não grites sou eu!
O Dr. Sérgio, no meu quarto a dizer para eu não gritar… Se calhar não ficou satisfeito hoje de manhã! Eu abanei que sim com a cabeça, ele retirou a mão da minha boca e ajudou-me a levantar, ficamos de pé ao lado da cama. Ainda bem que eu trazia a camisa de noite mais sensual que tinha, preta de renda colada ao corpo e bem curtinha, mostrando todas as curvas do meu corpinho de sereia, e uma tanga quase invisível, e muito fácil de tirar. Nunca se sabe que surpresas a noite pode trazer, não é? Como é que ele me pode resistir assim vestida…
Deixou a porta do quarto entreaberta com a luz do corredor acesa, o quarto estava na penumbra. E se a Dr.ª Marta aparece, pensei. Ela está muito longe de certeza que não ia ouvir nada e deve ter tomado um daqueles comprimidos para dormir que guarda na mesinha de cabeceira.
Ele trazia um lenço de seda na mão que usou para me vendar.
- Não tenhas medo!
A voz dele era apaziguadora e reconfortante. Não senti medo.
A boca dele começou a beijar-me o rosto aproximando-se dos lábios, suavemente, percorreu com a língua todos os recantos da minha boca e dos meus lábios. Ele beija muito bem. Depois começou a beijar-me o pescoço, adoro quando me beijam o pescoço, de um lado depois de outro. Comecei a sentir as suas mãos nas minhas mamas, primeiro agarrou-me as mamas devagar, massajando-as, depois baixou-me as alças da camisa de noite e fez tocar só as pontas dos dedos na pele. Fiquei toda arrepiada, os meus mamilos começaram a endurecer. Com os dedos apertou-me um mamilo enquanto beijava o outro.
- Ahh!
No preciso momento em que gemi, ele morde-me o outro mamilo. O calor começou a invadir o meu corpo. Estava a adorar o que ele estava a fazer. Ele alternava as massagens com mordidelas deliciosas. Comecei a ficar com a minha rata toda molhada. Continuou a beijar-me os seios, as suas mãos passeavam agora nas minhas costas e nas minhas nádegas, que agarrava com força. Sentia-me cada vez mais excitada, o facto de estar vendada e que a mulher dele estava lá em cima a dormir profundamente ainda aumentava mais o meu desejo.
- Hoje de manhã foram só os preliminares! – Sussurrou ao meu ouvido
Ri-me com a observação, fiquei até contente em saber que ia passar um bom bocado com ele. Já não era sem tempo!
Tentei retirar-lhe o roupão de seda mas ele não me deixou.
Subiu a minha camisa de noite até à cintura e afastou-me a tanga para o lado, fez deslizar os seus dedos pelos lábios da minha rata.
De repente, começo a sentir alguém a tocar-me nas mamas
- Mas o que é isto? – digo enquanto retiro a venda.
- Surpreeesa!!! – diz-me baixinho
E qual o meu espanto quando me viro e vejo a Dr.ª Marta no meu quarto. Puxei imediatamente a minha camisa de noite para o lugar. Primeiro fiquei um pouco confusa, pois a minha primeira reacção foi de que ela nos tinha apanhado juntos. Mas depois ela deu-me um sorriso lascivo e percebi que também queria participar.
A Dr.ª Marta era uma loiraça alta, muito sensual, com um corpo fantástico, bem definido, tipo top model. Trazia uma camisa de seda branca, comprida que deixava transparecer as formas do seu corpo. Aproximou-se de mim e deu-me um pequeno beijo nos lábios. Nunca tinha estado com uma mulher antes.
Apesar de serem meus patrões, decidi arriscar e manter aquele triângulo sexual. Mas deixei que eles tomassem o primeiro passo. O Dr. Sérgio começou a beijar-me o pescoço novamente e apalpou-me as nádegas, a Dr.ª Marta veio para trás de mim e beijou-me as costas, as suas mãos ultrapassavam limites e tocavam-me os mamilos. Depois a Dr.ª tirou a sua camisa de noite e ficou só com a tanga branca. Virei-me para ela e comecei a beijar-lhe os mamilos, aos poucos ficaram rijos, eram muito suaves e perfumados. A sua respiração foi ficando cada vez mais alta. Senti que o Dr. Sérgio me estava a tentar tirar a camisa de noite e deixei-o ficando também só em tanga também.
Decidimos ir para a cama. A Dr.ª Marta deitou-se e eu deitei-me por cima dela beijando-lhe os lábios, eram doces e delicados. O Dr. Sérgio veio por trás de mim, tirou-me a tanga, começou-me a beijar as costas, as minhas pernas um pouco afastadas permitiram a subida dos seus dedos que entraram na minha rata húmida, com movimentos suaves.
Só conseguia pensar o quanto me apetecia provar aquela rata loira da Dr.ª Marta, fui descendo o corpo dela sem parar de a beijar, afastei a sua tanga e vi a sua ratinha, pequenina, cor-de-rosa, com um triangulo de pêlos loiros por cima, tinha um cheiro adocicado. Passei a minha língua pelos seus lábios e ela estremeceu, comecei a brincar com o seu clítoris, chupando-o devagar e largando repetidamente, ela gemia. O Dr. Sérgio pôs-me de gatas, e tirou a roupa que trazia, não o conseguia ver mas vi as roupas dele no chão. Fechou-me as pernas e enfiou o seu pénis entre as minhas pernas, de forma a não me penetrar.
- Humm!
Aquela sensação do seu pénis a esfregar a minha rata era fantástica. Continuou este movimento por algum tempo, eu estava a adorar.
- Ahh! Humm!
A Dr.ª Marta gemia alto com o minete que eu lhe fazia, suguei-lhe o clítoris e abanei a minha cabeça, como o Bruno me costuma fazer.
- Ahh!! Ahh! Isso mesmo!!!
O Dr. Sérgio e a Dr.ª Marta olhavam-se com cumplicidade. As nossas respirações estavam agora muito ofegantes. O Dr. Sérgio parou de repente e saiu de trás de mim.
Aproximou-se da sua esposa e ofereceu-lhe o seu poderoso pénis. Ela começou a beija-lo suavemente. Rodava a língua à volta da cabeça, passava a língua ao longo dele com a boca bem aberta e engoliu-o todo, com movimentos vai e vem repetidos. Ele começou a gemer. Resolvi oferecer mais algum prazer à minha patroa e devagarinho enfiei-lhe um dedo na sua rata.
- Humm! Que bom! Isso! Faz outra vez!
- Gosta assim Dr.ª?
- Sim, isso, vai, faz mais!
Voltou a colocar o pénis do Dr. na boca, e agarrou-lhe os testículos, ele soltou um longo gemido, pôs os testículos na boca e sugou-os brincando com a língua.
Enfiei-lhe dois dedos na rata, e ela estremece, com a outra mão livre, prendi o seu clítoris entre os dedos e comecei a agitá-lo. Ela gostou e geme cada vez mais alto.
Minutos depois eu só pensava no quanto me apetecia ter aquele pénis na minha boca, a Dr.ª chupava-o com tanta vontade, só me apetecia dividi-lo com ela.
Como se lê-se os meus pensamentos ela pegou na minha mão e puxou-me para ela. Sentamo-nos na cama com o Dr. de pé à nossa frente.
Abocanhei aquele pénis duro, a cabeça era aveludada o corpo liso e macio, doce. Meti-o o mais fundo que pude até à garganta, deixei a minha língua movimentar no pouco espaço que sobrava. A Dr.ª beijava os testículos. Ele gemia cada vez mais ao ritmo das minhas investidas. Estava a adorar vê-lo a perder quase o controlo comigo.
- Calma senhoras! Chego para as duas…
Deitou-se e puxou Dr.ª para cima dele. Ela enfiou-o na sua rata até ao fundo. E começou a subir e a descer nele em movimentos suaves. Fui também para cima do Dr., fiquei de frente para a Dr.ª, beijei-lhe os lábios e apertei-lhe as mamas com as mãos, de repente senti os dedos do Dr. deslizar para dentro de mim, comecei a subir e a descer ao mesmo ritmo da Dr.ª. Os nossos movimentos tornaram-se cada vez mais rápidos e os nossos gemidos cada vez mas ofegantes. Ela acabou por se vir e deixar aquele enorme pénis só para mim, ainda estava duro, ia sentar-me em cima dele quando ele se levantou.
Deitou-me na cama e abriu-me bem as pernas, começou a tocar-me no clítoris com o dedo polegar, muito depressa. A Dr.ª estava atrás dele a massajar-lhe o grosso pénis. Eu estava fora de mim, queria parar mas sabia que o melhor ainda estava a chegar, controlei-me e fechei os olhos.
- Aaaahhhh!!!
O meu longo gemido foi a gota d’água, enfiou-me aquele enorme pénis todo e investiu profundamente contra a minha rata. Primeiro com movimentos lentos e depois cada vez mais intensos.
- Ahh, Ahh, Ahh!
- Não te venhas ainda, espera mais um pouco!
Abrandou o ritmo, tinha sido a primeira vez que um homem me pedia para esperar.
A Dr.ª ao meu lado começou a lamber-me os mamilos, e a sugá-los, e a mordiscá-los, e a apertá-los. Eu não me conseguia mexer tal era o meu estado de excitação.
O Dr. voltou a aumentar o ritmo, e começamos a gemer bem alto, aqueles minutos de pura luxúria levaram-me ao delírio.
- É agora, é agora, haarrhh!
- Dr. Sérgio, ahh, ahh, ahh, aaaaahhh!
Viemo-nos ao mesmo tempo, conseguia sentir o seu doce néctar a jorrar dentro de mim. Foi incrível. Deitamo-nos os três na cama e acabamos por adormecer.
De manhã quando o meu despertador tocou eu estava sozinha, estava vestida e não havia vestígios de ter estado ali mais alguém.
- Será que sonhei?


Lana Fraga

20 maio, 2009

O Colégio

A campainha nunca mais tocava. Vou ter furo na próxima aula, acho vou estudar para a biblioteca do colégio, lá estou bem mais à vontade que no bar, é bem mais sossegado.
- Ai meu deus, vem aí o Paulo!
Começo logo a tremer quando o vejo, ele é lindo, alto, olhos castanhos, cabelo escuro quase preto meio rebelde, e a forma de ele andar é mesmo… sexy, cheio de estilo “bad boy” apesar da farda, e anda dois anos à minha frente. Só é pena ele namorar com a Sandrinha e já namoram à bastante tempo, apesar desta semana ainda não os ter visto juntos... Que inveja!
- Ele está a sorrir para mim!!!, Ele vem na minha direcção….
Não! Não pode ser! Ele nunca olhou para mim antes, deve querer os apontamentos de biologia, toda a gente me pede os apontamentos para estudar…
Coragem, não mostres nervosismo, tenta não corar, como se isso fosse possível.
- Olá Lili!?
- Olá Paulo! Tudo bem contigo?
- Mais ou menos, sabes preciso de falar contigo, é um pouco importante!
- Estás com problemas? Posso ajudar em alguma coisa?
- Sim e não… Podes ir comigo lá fora para conversarmos mais à vontade?
- Claro que sim, tenho furo agora, podemos conversar!
Fomos para trás do pavilhão de ciências e encostamo-nos à parede, não estava lá ninguém, nem queria acreditar que o Paulo estava aqui comigo, pronto para desabafar os seus problemas no meu ombro. Então e a Sandrinha??? Se calhar é sobre ela que me quer falar. Acabaram e vem chorar as mágoas… Só me faltava esta… Bem é melhor que nada, pelo menos deve achar-me sua amiga.
- Então Paulo o que é que se passa? Estás um pouco abatido.
- Não sei bem como hei-de dizer isto… é um pouco constrangedor… bem, sabes eu gosto muito de ti… Gosto mesmo de ti, percebes?
Ao ouvir estas palavras senti a minha cara a ferver, não pode ser, ele está a dizer que gosta de mim… Senti o chão transformar-se numa nuvem, os pensamentos na minha cabeça começaram a surgir a 1000 à hora.
- Acho que nós podíamos namorar, o que achas?
Ainda não tinha digerido a primeira frase e agora isto… Isto é um sonho… o rapaz mais lindo do colégio estava apaixonado por mim e queria namorar comigo!!! É demais para o meu pobre coração. A felicidade que inundou o meu peito era inexplicável.
- Eu também gosto muito de ti Paulo. E acho que podemos namorar.
É claro que vamos namorar. Só me apetecia dar pulos de alegria e gritar para toda a gente ouvir.
- Lili, eu preciso de saber se tu és a pessoa certa para mim, eu já encontrei pessoas que me magoaram por não serem perfeitas. Não me leves a mal, eu acho-te perfeita mas preciso de ter a certeza se somos compatíveis!
- Claro, eu entendo. Não queres partir mais o teu coração. Então e o que queres saber sobre mim?
Ele aproximou-se de mim e beijou-me os lábios muito devagarinho.
Não posso crer, já dar um beijo… Fiquei indecisa entre recusar o beijo ou deixar-me ir, afinal estávamos ali sozinhos e ninguém ia ver.
Respondi ao seu beijo, os seus lábios eram doces e grossos e quentes. Ele continuou a beijar-me primeiro o lábio superior depois o inferior, dava pequenas mordidelas, e de repente passou a sua língua pelos meus lábios, o meu coração batia acelerado, as suas mão passeavam agora pelas minhas costas. Abracei-o também e também provei da sua língua. Saboreei a boca dele como se fosse o melhor gelado do mundo, as nossas línguas tocavam-se cada vez mais intensamente.
As mãos dele começaram a baixar e apertaram as minhas nádegas com força, ao mesmo tempo pressionou o seu peito contra o meu. Confesso que gostei de o sentir assim tão perto de mim, sentir o cheiro da sua pele, o calor que emanava, a sua respiração. Continuava a beijar-me os lábios, o pescoço, mordeu-me as orelhas devagarinho, a respiração dele estava cada vez mais ofegante.
A sua mão agora estava a aproximar-se do meu peito, quando tocou de leve na minha mama parei.
- O que estás a fazer?
- Tem calma, sabes que és a rapariga mais linda do colégio, tens um corpo fantástico. Não gostas de mim?
- Sim, mas…
Aproximou-se do meu ouvido e sussurrou:
- Então deixa-te levar pelo que sentes, não tenhas medo, não vou magoar-te, adoro-te.
E agarrou a minha mama, com mais convicção. Resolvi aceitar o conselho dele e deixar-me ir. Afinal era uma espécie de… teste! Eu não ia reprovar logo neste.
Depois de alguns minutos de carícias ele começou a desabotoar a minha camisa suavemente, provavelmente achava que eu não estava a reparar… Desabotoou todos os botões e soltou a fralda da saia. As minhas mamas ficaram à mostra. Ele parou de me beijar e olhou para elas. Acho que nunca fiquei tão corada na minha vida.
- Tens as maminhas mais lindas que já vi. Parecem 2 botões de rosa. São perfeitas!
Começou a beijá-las, senti um calor enorme a subir pelas pernas a cima, os meus mamilos ficaram imediatamente duros. Ele rodava os dedos e a língua à volta deles, mordiscou-os levemente.
- Ahm – soltei inconscientemente
- Estás a gostar assim?
Olhou para mim à espera de resposta, eu não respondi, mas acho que a minha expressão falava por si, pois ele continuou a beija-los e a mordê-los com mais força.
Pressionou-me bem contra a parede e pude sentir a sua pila muito dura e o calor que vinha de dentro das suas calças. Não acreditava que estava a fazer aquilo, na escola…
Alguns minutos depois a sua mão começou a descer por baixo da minha saia, primeiro acariciou-me as nádegas mas depois, passou para a frente e acariciou suavemente a minha rachinha por cima das cuecas. Cada vez me sentia mais a ferver. A minha vontade era fechar as pernas que estavam apenas ligeiramente abertas. Mas combati essa vontade com todas a s minhas forças.
Ele começou a procurar a minha mão, e colocou-a sobre a sua pila, comecei a massajá-lo, era enorme e dura e quente e provocava um desalinho nas calças.
De repente ele afasta-se de mim um pouco, baixou-se e puxou-me as cuecas para baixo, levantou-me um pé, devagar para não me desequilibrar, depois o outro, e guardou-as no meu bolso.
- Não vais precisar delas agora!
Voltou a beijar-me os lábios, com uma das mãos acariciou-me as mamas, apertando os mamilos de vez em quando, a outra mão fez deslizar pela minha rachinha.
- Estás a ferver! Estás toda molhadinha! É bom sinal… É porque gostas mesmo de mim.
-Humm! Nunca pensei que era possível ter tantas sensações ao mesmo tempo. A minha respiração estava cada vez mais ofegante e soltava alguns gemidos de vez em quando.
Como se isso não bastasse, começou a desapertar o fecho das suas calças e pôs a sua pila de fora. Era maior do que eu imaginava. Rosada, com a cabeça mais avermelhada, estava completamente erecta. Levou a minha mão à sua pila para eu acariciar.
- Não a queres beijar?
- Não sei como… - ele interrompeu-me logo e disse:
- De certeza que irás beijá-la bem! Tu és a melhor em tudo!
Comecei a descer em direcção a ela, o cheiro doce entrava nos meus pulmões e despertava ainda mais calor. Molhei os meus lábios e com a língua brinquei à volta da cabeça e depois ao longo da sua pila. Ele arfava…
Coloquei a cabeça na minha boca, estava quente, era macia. Primeiro beijei só a cabeça, estava a saborear tudo o que podia, o cheiro, a textura, o sabor. Depois metia na minha boca o mais que pude.
Ahh! Isso! És fantástica! Vai!
Estas palavras incentivaram-me e voltei a metê-la toda na minha boca, até ao fundo da garganta. Agradava-me saber que estava a fazê-lo bem e que o meu namorado estava a gostar. A sua pila estava agora coberta com a minha saliva. E eu beijava-a cada vez mais intensamente e rapidamente. Senti que ela ainda conseguia ficar mais dura na minha boca.
- Chega.
Levantou-me e voltou-me de costas para ele, com os seus pés abriu bem as minhas pernas. Levantou-me a saia e assim fiquei com o rabo completamente à mostra. A ideia de estar ali na escola, sujeita a que aparecesse alguém e nos apanhasse estava a deixar-me ainda mais quente. Eu não queria acreditar que estava a gostar daquilo. Apertou-me uma mama com uma mão com a outra acariciou a minha rachinha que agora estava agora completamente inundada. Inclinou-me para a frente e apoiei-me com as mãos na parede. Eu estava ali, à sua mercê, para ele fazer o que quisesse comigo. Com um dedo penetrou-me, estremeci e senti o chão a andar à roda, parecia que estava a apagar o fogo que me estava a consumir por dentro. Como não ofereci resistência ele pegou na sua enorme pila e penetrou-me.
- Aaahh! – bem alto, foi o único som que consegui soltar
- Xiuu podem ouvir-nos.
E voltou a penetrar-me, ele parecia estar a brincar comigo, penetrava-me e retirava a sua pila, fez isto algumas vezes, o que me fez ficar cada vez mais ansiosa.
O calor da sua pila dentro de mim invadia todo o meu corpo, só queria que não acabasse. Parecia que aquele fogo não se extinguia, por muito que fizesse.
Tinha vontade de gemer, de gritar, mas só podia arfar. Arfávamos os dois como cães. As minhas pernas tremiam, estava quase a perder a força. Eu sentia-me descontrolada com tanto prazer à medida que os seus movimentos eram mais rápidos e profundos. Algum tempo depois, não sei bem quanto pois perdi completamente a noção logo no inicio, o que estávamos a fazer era tão intenso que ele não aguentou mais e acabou por se vir por cima do meu rabo. Senti o seu líquido quente a escorrer pelas minhas nádegas.
Foi fantástico, eu ainda estava a tremer das pernas. Ele limpou-me o rabo com um lenço de papel. Depois beijou-me.
- Gostaste? – perguntou-me baixinho.
- Gostei muito!
Nesse momento a campainha do colégio começou a tocar, tivemos que nos apressar para não sermos apanhados. De repente começaram a ouvir-se vozes cá fora perto de nós e não tive tempo de vestir as minhas cuecas. Começamos a andar em direcção à entrada do pavilhão onde eu ia ter aulas e ela apareceu…
- Oh meu amor! Andava à tua procura!!!
Eu não queria acreditar…
- Olá Sandrinha, estava só a pedir os apontamentos de biologia à Lili…
Quê?!?! Como é que eu pude ser tão estúpida…
- Depois então falamos Lili, amanhã vou ter contigo para mos dares.
Não consegui dizer uma palavra, tal era a minha perplexidade.
- Amorzinho!!! Não tenho mais aulas, vou ter furo a seguir, vamos para minha casa? Os meus pais só chegam mais tarde, podemos aproveitar este tempinho sozinhos…
- Claro Sandrinha,
-Tchau Lili, até amanhã.


Lana Fraga